Mitos sobre a Idade Média.

A TERRA ERA PLANA

Uma das maiores surpresas ao pesquisar mais a fundo a história é descobrir que, ao contrário do que crescemos acreditando, naquela época as pessoas não acreditavam que a Terra era plana, muito menos que ela seria o centro do universo.
Muito antes de Galileu, Copérnico já havia quebrado essas teorias, sem ser punido por isso. Pesquisas mais recentes apontam que “não havia praticamente um estudioso cristão da Idade Média que não reconhecia a esfericidade do planeta. E alguns até mesmo conheciam o seu perímetro aproximado”.

AS PESSOAS FEDIAM
             

Uma das maiores mentiras sobre a Idade Média é o de que as pessoas cheiravam muito mal, mas isso está longe da verdade. A ideia distorcida tomou proporções tão grandes que algumas pessoas passaram espalhar a ideia de que o incenso foi criado pela Igreja para disfarçar o cheiro de tantas pessoas em um só lugar.
Na verdade, o incenso sempre fez parte de rituais da igreja e teve suas origens em sacrifícios da religião judaica. Outro mito ainda maior que se juntou a esse seria o de que casamentos eram feitos preferencialmente em maio ou junho, pois, devido ao clima, nestes meses as pessoas não cheiravam tão mal. Isso também é mentira, afinal, os casamentos apenas não eram permitidos no período da quaresma.

Voltando ao mau cheiro, na verdade, quase todo mundo tomava banho todos os dias e, inclusive, ele foi incorporado a várias cerimonias e ritos diários. A higiene era, na verdade, bastante importante para a população de uma maneira geral – obviamente, existem exceções, mas isso acontece até hoje. Inclusive, na época, eles até mesmo esquentavam a água para os banhos em dias frios.

PENA DE MORTE


A pena de morte era uma punição utilizada apenas em casos considerados extremamente graves para a época. Para que alguém recebesse a sentença, era preciso que ela fosse responsável por assassinatos, incêndios criminosos ou, acredite, a traição.

As decapitações não eram exatamente como vemos nos filmes: elas não aconteciam o tempo todo e poucas punições com a decapitação foram feitas em público. Na verdade, o caso mais comum de execução era a forca, e as fogueiras foram usadas poucas vezes, geralmente depois que o indivíduo já havia sido morto por enforcamento.

SÓ OS RICOS COMIAM BEM
As diferenças sociais eram enormes. No entanto, os mais pobres não ficavam sem alimentos. Os camponeses recebiam diariamente pães e uma porção de mingau, tudo acompanhado de cerveja. Além disso, eles também recebiam alguns pratos mais substanciais, dependendo da disponibilidade na época.
Entre eles, estavam carnes secas ou curadas, queijos, frutas e legumes. Além disso, patos, gansos e até mesmo pombos não eram incomuns na mesa dos camponeses. Alguns deles tinham até mesmo mel para acompanhar as refeições.

Enquanto isso, os ricos contavam com uma enorme variedade de cortes de gado e ovelhas, além de uma série de pratos condimentados. De qualquer forma, mesmo que os pobres não pudessem pagar pelo luxo, eles recebiam uma refeição considerada mais adequada do que muitos fast foods atuais.


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